O quarto perfeito

Eu gostava de ter um quarto num sótão. Sempre achei que os sótãos eram misteriosos e excitantes. A casa, onde eu viveria, seria de madeira, pelo que o meu quarto estaria todo revestido deste material. O telhado seria inclinado, em forma de v invertido (/\). A minha cama ficaria de baixo do ponto mais alto do tecto, tendo por cima uma bela clarabóia para poder observar as estrelas de noite, ou ouvir o som da chuva a bater no vidro. Essa mesma clarabóia deveria ter cortinas de forma a eu poder controlar a quantidade de luz que entrava no quarto. Numa das paredes haveria uma janela grande com um parapeito mais extenso e largo do que o habitual, para que eu pudesse por lá umas almofadas e ficar a ler durante horas enquanto olhava pela janela. O quarto teria ainda que ter um abajour de cores quentes no tecto, cortinas leves e de tons claros, uma secretária grande de madeira escura e resistente, tapetes de cores claras e muitas estantes para eu poder arrumar todos os meus livros. Para além disto teria que ter dois armários: um para roupa e outro para poder arrumar filmes, jogos, álbuns...
Na secretária ver-se-ia uma impressora e um scanner que eu utilizaria para digitalizar e imprimir as minhas fotos e textos favoritos.
A janela grande, por sua vez, estaria voltada para um pequeno bosque de coníferas, do qual eu tiraria fotos ao amanhecer ou ao entardecer com a minha máquina fotográfica e a ajuda de um tripé.
No fundo seria um quarto sem muitas decorações ou bibelots, mas seria acolhedor e satisfazer-me-ia plenamente.

Postado por: Ana Joana

Fadas!

Quando era menina,
Pequenina, pequenina,
Uma outra menina, muito linda,
Veio ter comigo e sussurrou-me,
Ao ouvido coisas tão belas...
E as duas soltamos de mansinho,
Risinhos deliciados,
Pois eramos duas meninas,
Pequeninas, pequeninas
Uma com asinhas e outra não...
Uma era uma fada e a outra uma menina,
Que tinha ganho uma amiga...


Postado por: Ana Joana

Futuro

Todos pensamos
acerca do futuro
Todos gostamos
do amor puro
Todos ansiamos
por um sussurro
Que abra as portas
para outro mundo

Olhamos à volta
em busca de tudo
Fazemos apostas
num segundo
Em como seriam tortas
as bases do fundo
E pouco direitas
as da virtude...



Postado por: Inês !

Destino

Peguei numa folha de papel
Com a intenção de escrever mel
Mas mel não parecia,
O que seria?!

Seria algo que depois veria...
Algo que mais tarde sentiria...
E podia achar que aquela
Não era a vida que queria!



Postado por: Inês

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain , é um filme de Jean-Pierre Jeunet. Este filme fala de uma rapariga e da forma como ela vê o mundo. Amélie prende-se muito em pequenos pormenores, pequenas sensações, como o passar os dedos pelos feijões que estão à venda ou a forma como, em grupo, temos as mesmas reacções num filme, sensações estas que escapam a outros e que a fazem feliz. O início do filme, mostra-nos o seu relacionamento com o pai, sempre frio e longínquo, e com a mãe, severa e autoritária. No entanto, Amélie, vai aprendendo a se relacionar melhor com o pai ( a mãe morre ) e a enfrentar os problemas que se deparam ao longo da sua vida. Problemas, que na maioria das vezes, não são seus, mas de outras pessoas a quem, ela, anónimamente, vai ajudando com soluções engenhosas e divertidas. É um filme leve, agradável e divertido.



Postado por: Ana Joana