Fernando Pessoa: o poeta

A luz abre caminho por entre a sombra para desvendar algo inovador.
Estava ele sentado à mesa de sempre, no café quente e acolhedor. Vestido a rigor, como um “gentleman”, transparecendo a sua educação britânica.
Segura um cigarro pensativo na mão direita, e, com o olhar fixo, deixa a sua mente divagar. O pensamento invade-o e transporta-o para outros mundos. Ora de sonho…ora de realidade…
Sim, é de certeza um escritor!
Com “Orpheu” a seu lado, tomou um café, pois em cima da mesa podemos ainda ver uma castanha chávena de porcelana.
Porque pensa ele?
Sobre a mesa, é de se notar a existência de uma folha de papel em branco, e uma caneta com intenção de escrever.
Estará ele à procura de inspiração?
O cigarro apagou-se; já não há fumo, mas o poeta fervilha, de regresso à realidade.
A folha que outrora se encontrava em branco, ficou repleta de letras. As vogais e consoantes uniram-se para transmitir a nova corrente literária: o modernismo.
A poesia escrita não vem sem assinatura; parece que a misteriosa figura é Alberto Caeiro, … Álvaro de Campos ou… Ricardo Reis.
Mas, nesta visão, encontro somente Fernando Pessoa!
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