quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Texto expositivo- reflexivo: Os novos Heróis








Lembram-se quando os nossos pais ou avós nos iam deitar e contavam-nos histórias de heróis, como “D’Artanha e os três Mosqueteiros” ou “Robin Wood”? Ficávamos maravilhados com os seus feitos nobres e as suas aventuras cavalgavam nos nossos sonhos, na ânsia de um dia podermos ser como eles!

Porém, todos nós que agora somos crescidos sabemos que no mundo real os heróis não vestem collants verdes nem empunham espadas brilhantes de prata. Os heróis são pessoas normais, que passam por nós na rua sem que nos apercebamos de que existem, mas que, impressionantemente, marcam toda a diferença. Eles lutam para ajudar os outros e, se necessário, sacrificam a sua própria vida pela existência do próximo.

Quantas vezes já não abriram caminho a uma ambulância em situação de emergência e pensaram que assim estavam a ajudar alguém? Podemo-nos considerar heróis quando somos altruístas e quando colocamos aqueles que nos rodeiam em primeiro lugar, mas, neste caso, os verdadeiros heróis são os bombeiros, que iam no interior da ambulância, dispostos a dar o tudo por tudo para salvar a vida de um desconhecido.

E quando está no parque com os seus filhos, que brincam alegremente com os outros meninos, e, em conversa com outros pais, descobre que a menina loirinha de olhos azuis esteve internada em estado crítico por insuficiência cardíaca? Pergunta-se a si mesmo como é possível parecer tão saudável, no momento em que a mãe lhe diz que o médico que realizou o transplante é o seu herói.

Os heróis são, assim, aqueles que na infinidade do universo se destacam por serem tão grandes que não cabem nele.


Inês Barros

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